O presidente do clube, Paulo Pinheiro, confessou estar "triste" com a decisão da Federação Portuguesa de Futebol, e que considerou "improcedente" o recurso apresentado pelo emblema minhoto.
A direcção do FC Vizela apresentou, a 16 de Junho, um recurso no âmbito do processo que conduziu à despromoção dos vizelenses à II Divisão.
Depois da Comissão Disciplinar da Liga de Clubes, liderada por Ricardo Costa, ter decidido condenar o Vizela à despromoção, por considerar "suspeitas" escutas telefónicas que indiciam o envolvimento do clube minhoto em casos de corrupção, o presidente Paulo Pinheiro adiantou que ia recorrer para o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol. Hoje, este órgão considerou "improcedente" o recurso dos vizelenses.
"Apenas posso dizer que não se fez justiça. Estou triste. O nosso recurso estava muito bem fundamentado. Não sei dizer porque não aceitaram. Sei que é injusto, mas não nos retira a confiança de que vamos jogar na Liga de Honra", disse à Agência Lusa Paulo Pinheiro.
Questionado sobre que passos pensa tomar ou qual o motivo que o faz manter-se "confiante" de que o Vizela permanecerá nos campeonatos profissionais, o dirigente observou que "agora existe uma vaga na tabela".
"Com a despromoção do Estrela da Amadora, acredito que a Liga vai repor a justiça e convidar o Vizela a ficar na Liga Vitalis. Agora existe uma vaga na e somos nós que a devemos ocupar. Não fomos condenados à descida de divisão, apenas à desclassificação, o que não é bem a mesma coisa", disse o presidente.
Paulo Pinheiro classificou de "desanimadora" a decisão da Federação, mas adiantou que "não acredita em outro cenário que não a permanência na Honra".
"Eles homologaram uma decisão injusta, mas vão voltar atrás. Por portas travessas ou por vagas ou seja como for. Não comento outros cenários que não o de jogar na Liga Vitalis", concluiu o dirigente minhoto.
fonte: ojogo
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