Título retirado de um dos capítulos do poema dramático “Os Pobres” (1906), “A Philosophia do Gabiru” visa explorar cenicamente aquilo que foram os sonhos, os devaneios, as angústias e as liberdades filosóficas de Raul Brandão (1867-1930), que soube documentar como ninguém, e de forma muito particular, um Portugal em profunda crise económica, política, moral e social, numa época em que o mundo atravessava as mais conturbadas mudanças. A figura do Gabiru – uma espécie de filósofo natural – é, acima de tudo, a projecção de um homem-autor que sempre quis ser maior, na vida de todos os dias, do que era e foi.
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