À mesa de um restaurante dois amigos debatem a situação social de um deles que diz paradoxalmente que se tornou banqueiro porque é anarquista politicamente. O absurdo da situação, a falta de teatralidade e o devaneio mental deste personagem, conduzem-nos perante um retrato de vida que muitos espectadores conhecem, ou por experiência própria ou por proximidade familiar.
“Há concertos para todos os gostos: rock, música tradicional e kuduro. Há simulações de sexo oral. Há pulgas cantantes, entre sons e ruídos que conhecemos dos desenhos animados como "tóin tóin". Ainda com as cortinas fechadas, as luzes apagam-se para vermos apenas, em grande plano, uma personagem anónima que não "consegue viver sem dinheiro" (como nós) e repete aforismos ("to be free is to be free from to be free") ou desaforos ("pó trabalho que é pa não dizer pó caralho").” In Público
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