Outra vez os três

Estoril, André Cunha e Vizela, as três partes envolvidas num dos casos mais polémicos do último Verão voltam a entrar juntos na mesma cena. Desta vez, não na secretaria, onde acabaram por chegar a um acordo que viabilizou a transferência do avançado para o Norte, mas no campo, no domingo, na terceira eliminatória da Taça de Portugal.

No centro das atenções, André Cunha sorriu quando ficou a par do resultado do sorteio e não foi preciso esperar muito para receber os ecos. "Os meus colegas do ano passado no Estoril ligaram-me logo a perguntar como é que eu tinha reagido. Será óptimo rever jogadores e funcionários com quem me dou bem, embora desportivamente o sorteio pudesse ter sido um pouco mais simpático, porque havia equipas teoricamente mais fracas que nos podiam ter calhado", revela André Cunha, claramente "sem ressentimentos" do que se passou no defeso. "Não me chateei com ninguém no Estoril. Por exemplo, tive que ir lá tratar de um documento e, como eu já esperava, fui muito bem recebido pelas pessoas, que são realmente muito educadas. Domingo, podem aguardar o mesmo da minha parte", garante, motivado para um jogo "diferente".

"Será o jogo da viragem"

Antepenúltimo no campeonato, o Vizela é uma das decepções da Liga Vitalis até ao momento. André Cunha está esperançado que o encontro de domingo com o Estoril marque o início de um novo ciclo. "Recuperámos vários jogadores que estavam lesionados e agora a 'malta' está mais unida e confiante. Por isso, acho que este será o jogo da viragem", afirma, considerando o Vizela "uma das equipas mais bem apetrechadas da II Liga". "O nosso real valor vai aparecer em breve; no domingo, já o podemos mostrar, porque damo-nos bem com equipas ofensivas", remata.

b c in ojogo

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