Quando ainda era o presidente do Banco Português de Negócios (BPN), em 2007, José Oliveira Costa foi chantageado: ou o BPN pagava 2,5 milhões de euros ou certos documentos iriam parar aos jornais.
O julgamento deste caso, noticiado numa reportagem que a revista “Sábado” publica na edição de hoje, vai ter inicio a 5 de Novembro.O caso terá iniciado em 2000, com uma alegada fraude que envolvia lavagem de dinheiro no balcão de Pevidém do BPN. Apresentando documentos que provariam a suposta fraude, ao banco foi exigido o pagamento de 2,5 milhões de euros, caso contrário o caso seria tornado público.O empresário de Vizela, Domingos Soares de Freitas, através de um intermediário, exigiu o pagamento de 2,5 milhões de euros ao BPN, caso contrário o caso iria pagar aos jornais, numa altura em que estava “ao rubro” o caso BCP.Depois da chantagem, Oliveira e Costa colocou a Policia Judiciária a investigar o caso. Segundo a “Sábado”, o Ministério Público considerou ter indícios suficientes para acusar os chantagistas dos crimes de extorsão e extorsão qualificada.Vários dos acusados já confessaram, outros declararam-se inocentes. O BPN pede uma indemnização de 125 mil euros e o julgamento começa a 5 de Novembro.
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