00h30m
LILIANA COSTA
As alterações são contestadas por alguns utentes que, ontem, apercebendo-se das mudanças, se mostraram-se indignados com a perda de serviços e funcionários.
Dentro da própria estrutura, a reestruturação está também a provocar mal-estar, pelo esvaziamento da unidade de Vizela, cujo edifício foi inaugurado há dois anos, e pela transferência de funcionários \"que trabalham há anos e que já criaram laços de proximidade com os utentes\".
Segundo apurou o JN junto de fonte do Centro de Saúde, o plano de reestruturação prevê a saída dos serviços de reembolsos (que se muda para as Taipas, em Guimarães), do aprovisionamento, do pessoal e a chefia administrativa, estes transferidos para a sede do agrupamento de centros de saúde, em Urgezes. Ao todo, serão sete os funcionários que deixam Vizela e passam a prestar serviço noutras unidades de Guimarães.
Na prática, \"sempre que um utente pedir o reembolso de uma radiografia ou óculos - que demorava um mês - passa a demorar um ano. No aprovisionamento, também passa a ser mais complicado receber material\", adiantou, ao JN, fonte do Centro de Saúde.
As alterações sucedem-se a outras recentes, nomeadamente, o encerramento da Urgência aos fins-de-semana e feriados à tarde. De manhã, as consultas urgentes são asseguradas por médicos das Unidades de Saúde Familiar instaladas no mesmo edifício, atendendo a que o Centro de Saúde só dispõe de três médicos contratados que garantem o atendimento de utentes sem médico de família.
O JN contactou o director clínico do agrupamento, Rui Sampaio, que encaminhou todos os comentários sobre o assunto para o director, Castro Freitas, que, por seu lado, se encontra de férias.
fonte: jn
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