Governante reconhece atraso

O secretário de Estado da protecção Civil reconhece que, em alguns casos, a implementação no terreno das Equipas de Intervenção Permanente (EIP) não está a ser tão rápida como se gostaria. No entanto, José Miguel Medeiros acredita que as questões pendentes vão ser ultrapassadas e os protocolos vão sair do papel.
Nos concelhos de Vila Ver-de, Vizela, Cabeceiras e Basto e Celorico de Basto, apesar dos protocolos já terem sido subscritos em Março, as EIP ainda não estão constituídas.

O secretário de Estado adiantou que o principal problema que se tem colocado neste tipo de casos diz respeito às condições de admissão dos elementos, no- meadamente da idade de admissão (os candidatos têm de ter entre 20 e 40 anos).
“É um problema que não é fácil de resolver, pois não podemos apostar na criação de bombeiros profissionais sem limite de idade”, disse.

Recordou que os elementos dos EIP recebem formação e esse é um recurso que tem de ser rentabilizado. “Não podemos estar a formar pessoas para que, daqui a meia dúzia de anos, elas se reformem”, afirmou, deixando entender que, pelo menos para já, não haverá qualquer alteração no que ás regulamentações diz respeito.
“Temos de ser realistas e recrutar gente o mais jovem possível”, afirmou, acrescentando que o Governo está a estudar esta situação.

José Medeiros espera que os jovens vejam nas EIP uma forma de agarrar uma carreira, pois é mais uma oportunidade.
Dois terços dos municípios do distrito de Braga têm já protocoladas EIP, sendo que ontem foram assinados protocolos com os bombeiros Voluntários de Barcelos, de Barcelinhos, de Viatodos e de Caldas das Taipas, as câmaras de Guimarães e Barcelos e a Autoridade Nacional de Protecção Civil.
Fernando Moniz, governador civil de Braga, espera que, até ao final do ano, sejam protocoladas mais EIP para o distrito de Braga, sendo que algumas corporações já lhe manifestaram interesse em avançar nesse sentido.

Marlene Cerqueira in CM

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