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| | A célebre ópera de Mozart, "A Flauta Mágica", adaptada e encenada por um gigante do teatro mundial, Peter Brook, sobe ao palco do CCVF esta quinta-feira. |
| Poderíamos começar por dizer que Peter Brook adaptou “livremente” a ópera “A Flauta Mágica” de Mozart, mas isso seria uma redundância para quem, como ele, construiu uma obra desassombradamente livre, indiferente a modas e escolas. Brook é um gigante porque ousou sempre trilhar o seu próprio caminho. No dicionário brookiano, “adaptar” pode ser um sinónimo de “reduzir”, e neste espectáculo “reduzir” significa antes de tudo o mais recusar pesados e serôdios conceitos de ópera. Peter Brook disse não à habitual panóplia de instrumentos e efeitos cénicos para nos restituir uma Flauta leve e efervescente, permitindo assim um acesso desimpedido à magia e à ternura da obra. | |
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| | No dia seguinte à apresentação d' "A Flauta Mágica", será realizada uma conferência proferida pelo pianista e compositor Franck Krawczyk, cúmplice de Peter Brook. |
| Nesta conferência, dirigida ao público em geral - com especial interesse para profissionais e amadores das artes do espectáculo - Franck Krawczyk falará sobre o seu trabalho a partir do espectáculo “A Flauta Mágica”, e da música como criação de imaginários.
Destinatários público em geral com especial interesse para profissionais e amadores das artes do espectáculo Data limite de inscrição 04 de Maio Inscrição gratuita até ao limite da lotação da sala A conferência será realizada em língua francesa. As inscrições para a conferência poderão ser efectuadas no Centro Cultural Vila Flor ou no site www.ccvf.pt através do preenchimento do formulário disponível online. Para aceder ao formulário clique aqui. | |
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| | Esta sexta e sábado, também a encenadora e performer sérvia Sanja Mitrovic orientará uma oficina que pretende explorar o documentarismo no teatro. |
| Destinada a artistas de diferentes áreas e idades interessados nas práticas teatrais, esta oficina terá uma vertente teórica e de análise de materiais documentais, testemunhos de pessoas, histórias e memórias locais, com o objectivo de uma construção dramatúrgica; e ainda uma vertente prática onde se explorarão técnicas de teatro físico e onde se trabalharão os materiais resultantes da fase de análise e discussão.
Destinatários artistas de diferentes áreas e idades interessados nas práticas teatrais Horário das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 18h00 Data limite de inscrição 04 de Maio Inscrições limitadas (obrigatório envio de Curriculum Vitae) Inscrição gratuita (sujeita ao pagamento de uma caução no valor de 25 euros que será devolvida no início da oficina) A oficina será realizada em língua inglesa. As inscrições poderão ser efectuadas no Centro Cultural Vila Flor ou no site www.ccvf.pt através do preenchimento do formulário disponível online. Para aceder ao formulário clique aqui. | |
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| | Na segunda-feira, dia 09 de Maio, Sanja Mitrovic sobe ao palco do CCVF para apresentar a peça "Will You Ever Be Happy Again?". |
| Estruturada como uma sucessão de situações performativas, “Will You Ever Be Happy Again?” emprega estratégias documentaristas para explorar o modo como a nacionalidade influencia a identidade pessoal. A actriz alemã (Katja Dreyer) relata as suas memórias familiares, o período posterior à II Guerra Mundial e a era da Guerra Fria. A actriz sérvia (Sanja Mitrović) reflecte sobre a sua infância nos anos 80, os conflitos étnicos e a desintegração da antiga Jugoslávia nos anos 90, e a sua recente obtenção de cidadania holandesa. “Will You Ever Be Happy Again?” situa-se entre o texto documental e a sua interpretação dramática. As memórias pessoais e colectivas das actrizes dão forma a narrativas sobre o bem e o mal, a vítima e o agressor, e o modo como tais distinções podem ser facilmente subvertidas. | |
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| | Em "Les Corbeaux", o coreógrafo Josef Nadj conjuga teatro e dança, mas também música e pintura. |
| Neste espectáculo, Josef Nadj e o saxofonista Akosh Szelevényi prolongam e aprofundam a experiência realizada em “Entreacte” (2008), criação em que os dois artistas de origem sérvia estabeleceram uma relação estreita entre a coreografia e a música interpretada ao vivo. Como o título indicia, “Les Corbeaux” nasce da observação paciente e minuciosa dos corvos. No diálogo dança/música, um terceiro interlocutor intervém, reagindo livremente e fazendo falar a sua voz silenciosa: uma pintura negra, brilhante, fluida, que deixa rasto ou testemunha a passagem dos pássaros... | |
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