"A Fábrica", do argentino Lautaro Vilo, é a mais recente criação do Teatro Oficina. A peça estreia já amanhã, ficando em cena até domingo, no Espaço Oficina.
A história acontece numa pequena cidade ventosa da Patagónia, onde Leo e Carlota herdam uma fábrica de chocolates mal localizada. Carlota enfrenta a responsabilidade e Leo, desapaixonado com a vizinha Roxi, escapa-se em jornadas de amor, infrutuosas tardes com a sua guitarra, e perigosas solidariedades com o seu amigo Victor. Paola, a cândida prima de uma cidade ainda mais pequena, chega para começar os seus estudos. Engenharia Eléctrica. Interessante, não é? E Antónia, a madrasta que “convive” com Roxi? E Victor? Todo o seu encanto, de onde vem? E Filipe, esse homem misterioso que caminha sozinho pela margem do rio? Esquecemo-nos de mencionar essa catrefada de cassetes que deixou o falecido pai. Este esquecimento foi intencional.
“A respeito do conteúdo da trama, reservo-me a incógnita para o momento em que nos encontremos, para que precisamente nos encontremos nela. Podemos dizer apenas que há pais ausentes e mortos, uma pilha de cassetes que gravou um deles, jovens com planos mais ou menos desmedidos, com diferentes maneiras de lidar com a sua solidão e, à volta de tudo isso, uma improvável fábrica de chocolates mal localizada na geografia do lugar. E petroleiros, camiões e suicidas.” Lautaro Vilo
Os bilhetes podem ser adquiridos no Centro Cultural Vila Flor, no site www.aoficina.pt, ou no Espaço Oficina (Av. D. João IV, 1213 Cave) duas horas antes do início do espectáculo.
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