Festivais Gil Vicente começam esta semana no CCVF

Se não conseguir visualizar correctamente esta newsletter clique aqui.

A estreia nacional de "O Ginjal ou O Sonho das Cerejas" marca o início dos Festivais Gil Vicente. “O Ginjal ou O Sonho das Cerejas”, de Anton Tchékhov, é a continuação de “A Última Ceia ou sobre O Cerejal”, onde cinco actrizes e o público partilhavam o texto à volta da mesa de jantar. Com direcção de Mónica Calle, este espectáculo persegue o trabalho desenvolvido anteriormente, onde se procura uma interacção privilegiada com a palavra. É uma peça centrada num texto que nos permite continuar a afirmar o direito à utopia, o direito ao inútil, ao que já não vende, ao que não serve para nada, paradigma do teatro e da arte. O sonho das cerejas. Contar histórias, e rir, enquanto a casa é destruída. E continuar a viver. saber mais Monólogo interpretado por Rafaela Santos, "Mulher Mim" é uma peça que retrata a mulher de todos os tempos. Esta é a história de uma mulher que é, como quase todas as mulheres, muitas mulheres. Mulheres que trabalham, mulheres que são mães, mulheres que são imperfeitas, mulheres que são mulheres. Uma mulher que viaja a uma velocidade vertiginosa, que se perde na esquina de cada memória, para se voltar a encontrar numa acção, num gesto, num movimento, num cantar secular que a faz recordar quem é. saber mais "Solas. Solos no Feminino" apresenta diferentes abordagens de vozes femininas que dialogam a solo sobre a solidão numa cultura que se quer mediática e invulnerável. “Narcisa”, a mulher clown, a mulher plástico, a pin-up, a mulher super-herói. A mulher que, ao espelho, convoca as suas múltiplas personagens num desdobramento esquizofrénico do seus “eus”, como uma forma de viver e encontrar o amor. “Anónima”, discursos femininos que se fundem na crueza humana. O sadismo, a misoginia e a homofobia como retratos de uma grandeza malévola. saber mais "Cratera, as crianças com segredos" é o texto dramático do poeta e dramaturgo valter hugo mãe. Neste espectáculo, a mulher, como belo sexo, suporta também a condenação de o ser, suscitando os mais extremos desejos do homem, por vezes ao limite das coisas, ao limite da morte. "Cratera, as crianças com segredos” é um texto/espectáculo de “terror”, o rompimento de uma fissura, um buraco negro por onde se espreita, e onde as personagens se escondem. A inquietação, o desespero, o medo e a solidão estão sugeridos desde o início, mas é no desenrolar da acção, na circularidade do discurso que o horror se instala e se emprenha no espectáculo como uma doença. Veja o programa completo dos Festivais Gil Vicente em www.ccvf.pt saber mais