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Subject: Espolio do conde de Vizela em Serralves
Message: 00h30m
A Fundação de Serralves, no Porto, adquiriu mais um conjunto de peças pertencentes ao espólio do segundo conde de Vizela, o industrial que mandou construir a Casa de Serralves, entre 1925 e 1944. Entre elas, estão projectos, plantas, desenhos, esquissos, correspondência, louças e fotografias, com destaque para as da Casa Alvão, que se juntam à mobília de sala de jantar que a fundação comprara, há 11 anos, num leilão da Christie\'s.
Na apresentação ontem feita à Imprensa, o presidente da fundação, Gomes de Pinho, classificou o negócio como \"uma aquisição-doação, porque tem uma componente de generosidade da parte do sobrinho do conde Vizela\", Eurico Cabral, também presente na sessão. João Fernandes, director do Museu de Serralves, referiu tratar-se de \"documentação preciosíssima para se compreender a construção da casa\", edifício do estilo art déco inserido num espaço que, pela sua relevância arquitectónica, mereceu, em 1996, a classificação de imóvel de interesse público.
Carlos Alberto Cabral, segundo conde de Vizela, era muito viajado, o que o fez procurar grandes artistas para construir, mobilar e decorar aquele espaço. Entre eles estava Émile-Jacques Ruhlmann, que foi responsável pela decoração de todo o rés-do-chão da Casa de Serralves. A obra do decorador francês será lembrada numa exposição que o museu inaugura em Julho, na qual estarão também algumas das peças agora adquiridas. Essa mostra irá fazer parte do programa de comemorações dos 20 anos da Fundação de Serralves.
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