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37 condutores multados por atirar lixo do carro

A Guarda Nacional Republicana de Guimarães multou, durante o ano passado, 37 condutores por atirarem lixo pela janela do carro. Das viaturas saíram desde cigarros a fraldas. A multa vai dos 60 aos 300 euros.

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JOAQUIM FORTE

A Guarda Nacional Republicana de Guimarães multou, durante o ano passado, 37 condutores por atirarem lixo pela janela do carro. Das viaturas saíram desde cigarros a fraldas. A multa vai dos 60 aos 300 euros.

A GNR de Guimarães autuou, no ano passado, 37 pessoas por atirarem lixo pela janela do carro. Segundo o Código da Estrada, esta prática é punível com uma multa de 60 a 300 euros. Estes números, segundo o capitão Amado, comandante do Destacamento Territorial de Guimarães da GNR, revelam a grande falta de civismo dos condutores e um desrespeito ambiental censurável.

As pontas de cigarros continuam a ser os resíduos mais atirados pelas janelas, mas a GNR detectou casos de latas, fraldas usadas e garrafas de plástico atiradas para a via pública. Nalguns casos, mesmo nas "barbas" dos militares desta força.

"Às vezes, os militares da GNR seguem num carro identificado e assistem a um caso desses no carro mesmo à frente", informa aquele graduado. Noutras situações, prossegue, "os condutores atiram cigarros e latas pela janela quando são alvo de uma operação stop, mesmo à frente dos militares. Basta ir à Via Intermunicipal que liga Joane a Vizela para ver o cenário que lá está nas bermas da estrada". Este é um dos pontos negros detectados pela GNR na sua actividade de fiscalização ambiental.

Os atentados são muitos, a julgar pelos dados referentes ao último ano. Na zona de acção do Destacamento, foram lavrados mais de 350 autos por criação de lixeiras clandestinas (sofás, electrodomésticos e outros 'monstros') na via pública ou em zonas florestais. Nestes casos, diz o comandante, há sempre algum indício que permite identificar o autor da descarga ilegal, que incorre em coima de 500 euros. "Além dos cidadãos, há também casos de empresas que continuam a efectuar descargas ilegais de material poluente e perigoso nos rios. Temos até situações de empresas que tentaram enterrar ácidos em terrenos cultiváveis", revela o capitão Amado.

Este tipo de prevaricação tem levado a GNR a reforçar a fiscalização mas também a pedagogia, através da equipa da Escola Segura. "Queremos consciencializar as pessoas para o perigo que constitui este tipo de prática. Basta lembrar que uma simples ponta de cigarro, demora, em média, entre três meses a dois anos a degradar-se.

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