Os grandes órgãos de informação noticiaram hoje que a FPF quer que o Vizela desça de divisão no âmbito do processo do «Apito Dourado». Uma notícia deturpada. Daqui a dizer-se boca-a-boca na rua que o Vizela vai descer de divisão foi um ápice. Mas o que está em causa é a transferência de um inquérito da FPF para a Liga de Clubes. Inquérito a uma escuta telefónica gravada pela PJ em 2003 entre o dirigente vizelense Benjamim Castro e o árbitro Pedro Sanhudo a propósito do Fafe-Vizela. O presidente-demissionário do FC Vizela, José Armando Branco aconselha calma aos associados vizelense, realçando que nada pode prejudicar o Vizela porque nada houve que este Clube fizesse de irregular «como a Comissão Disciplinar da Liga terá ocasião de aferir».
O caso que deu origem ao processo está relacionado com o jogo Fafe-Vizela realizado no início da época 2003/2004 e que o Vizela venceu por 1-0. Nessa época subiu o Gondomar (*).
O que a Liga de Clubes vai agora analisar é o teor da conversa entre Benjamim Castro e Pedro Sanhudo (suspenso) e as respectivas declarações prestadas pelas testemunhas de defesa de Benjamim Castro e do árbitro (entre elas, Valença o então treinador do Fafe) ouvidas no mês passado na sede da AFB pelos serviços juridicos da FPF através de video-conferência.
Aguardar o desfecho é a palavra de ordem.
(*)Na época 2003/04 o Vizela foi seriamente prejudicado pelo árbitro Licínio Santos quando defrontou em casa a equipa Gondomarense. Nelo, ex-jogador do Boavista que vestia a camisola do Vizela foi expulso sem qualquer razão a 10 minutos de jogo entre outras irregularidades praticadas por este árbitro a fim de dar a vitória ao Gondomar, o que conseguiu. Depois gabou-se do seu feito via telefone a Valentim Loureiro tendo a PJ gravado a conversa.
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